O Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse em coletiva na quinta-feira (18/04) que, embora a autoridade monetária só intervirá no mercado de câmbio em caso de “mau funcionamento” dos mercados, enfatizando que o câmbio flutuante é ideal para a economia brasileira, o BC não busca controlar o dólar.
O que significa “mau funcionamento” dos mercados?
O “mau funcionamento” dos mercados ocorre quando a volatilidade cambial se torna excessiva, prejudicando a economia, especialmente em crises financeiras globais ou eventos incertos.
Quais medidas o BC pode tomar para intervir no mercado de câmbio?
O BC possui diversas ferramentas que podem ser utilizadas para intervir no mercado de câmbio, como:
- Intervenções diretas no mercado: O BC pode realizar leilões de swap cambial, trocando reais por dólares ou vice-versa em data futura, além disso;
- Ajuste da taxa Selic: O BC pode aumentar a taxa Selic, tornando os investimentos em reais mais atrativos e potencialmente valorizando a moeda..
Qual o impacto da intervenção do BC no mercado de câmbio?
A intervenção do BC no mercado de câmbio pode ter diversos impactos, como:
- Redução da volatilidade do câmbio: A ação do BC pode reduzir a volatilidade do câmbio, beneficiando empresas e consumidores ligados ao comércio exterior;
- Influenciar o preço do dólar: A intervenção do BC pode influenciar o preço do dólar, o que pode ter impacto em diversos setores da economia, como a indústria, o comércio e o agronegócio;
- Aumento da dívida pública: O BC pode precisar utilizar suas reservas internacionais para intervir no mercado de câmbio, o que pode levar ao aumento da dívida pública.
O Banco Central brasileiro só intervirá no mercado de câmbio em caso de “mau funcionamento” dos mercados. A autoridade monetária acredita que o câmbio flutuante é ideal para a economia brasileira e não tem o objetivo de controlar a cotação do dólar. No entanto, o BC está monitorando a situação de perto e está pronto para tomar medidas caso seja necessário.
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