De novia abandonada a amante de um magnata - Curiosidades De Finanças
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De novia abandonada a amante de um magnata

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💔 Capítulo 5 — Meu Casamento, O Espetáculo Dela

Antes que eu pudesse ir embora, Isabel falou novamente.

“María…” murmurou docemente, “você sabe quando será o casamento?”

Parei, com a mão no batente da porta.

“Vai ser o seu casamento,” continuou suavemente, “só que desta vez… eu serei a noiva.”

Por um momento, não entendi.

Então a ficha caiu—como um tijolo no meu rosto.

Eles não estavam apenas roubando meu noivo.

Estavam roubando toda a cerimônia.

Virei devagar para encará-la.

Carmen, vendo a fúria crescendo nos meus olhos, decidiu jogar sal na ferida.

“Tudo já está pago, querida. O local, o buffet, a decoração… por que desperdiçar? Melhor seguir com tudo. Além disso,” sorriu maliciosamente, “somos família. Compartilhar é cuidar.”

Olhei para Antonio, esperando que ele dissesse algo. Que negasse. Que impedisse isso.

Ele apenas ficou parado, claramente desconfortável.

Então era verdade.

Seis meses de planejamento—cada detalhe escolhido por mim. Desde os arranjos florais até as lembrancinhas dos convidados, os convites entregues pessoalmente, o vestido que fiz com minhas próprias mãos—tudo isso… agora era dela.

Antonio deve ter visto o ódio em meus olhos. Ele deu um passo à frente, cauteloso.

“María, me desculpe. Sei o quanto você se esforçou para esse casamento. Por isso, não queria que tudo fosse desperdiçado. E Isabel… ela é sua irmã…”

Minha voz saiu baixa, perigosa.

“Então você está dizendo que isso é um assunto de família agora?”

Ele assentiu, hesitante.

“Exatamente. Ainda é o seu casamento, de certa forma. Pense nisso como um presente… para sua irmã doente.”

Meus lábios se curvaram em um sorriso amargo.

“Certo,” falei devagar. “Manter na família.”

Carmen brilhou de satisfação, claramente confundindo meu sarcasmo com aceitação.

“Exatamente! Esse é o espírito! Como irmã mais velha, você deveria se sentir orgulhosa desse sacrifício.”

Virei-me para ela, meu sorriso se tornando mais frio.

“Então, vou preparar um presente especial para o altar.”

Seus olhos brilharam com ganância. “Que tipo de presente?”

“Uma coroa de flores fúnebres negras.”

O rosto de Carmen caiu no mesmo instante.

“Como é?!”

“Na tradição antiga,” continuei docemente, “quando uma mulher roubava o noivo da irmã, os aldeões deixavam flores negras na porta dela. É um símbolo de luto… pelo que restou da sua vergonha.”

Eles me encararam em silêncio, atordoados pelo meu veneno calmo.

Não havia nada que pudessem dizer. Eu não os havia insultado diretamente—mas a mensagem caiu como um tapa na cara.

Assim como quando soltei os fogos no hospital. Todos sabiam o que eu queria dizer, mas eu bancava a inocente. E o que podiam fazer?

Este era meu novo jogo agora.

“Saia! Saia agora!” Carmen gritou, o rosto ficando vermelho.

Ela se virou para meu pai. “Mariano! Faça alguma coisa! Sua filha é uma víbora, uma desgraça—como pode deixá-la nos humilhar assim?”

Mariano, com os olhos ardendo de raiva, deu um passo à frente. Seu punho cerrado ao lado do corpo.

“Quero que você peça desculpas,” rosnou. “Agora. Para sua irmã.”

Levantei o queixo. “Pelo quê? Por falar a verdade?”

“Ela está morrendo, María!” ele latiu. “E você… você tem a audácia de envergonhá-la no dia do casamento?!”

Levantei uma sobrancelha. “Dia do casamento dela? Você quer dizer meu dia de casamento.”

Ele avançou contra mim, a mão levantada.

Não me encolhi.

Mas Antonio se colocou no meio a tempo e recebeu o golpe em meu lugar.

O tapa ecoou pelo quarto.

Isabel engasgou. Carmen gritou.

Antonio piscou, chocado, mas permaneceu firme, esfregando o lado do rosto.

“Pai, já chega,” murmurou. “Violência não vai resolver nada.”

Mariano, ofegante e com o rosto vermelho, me lançou um olhar feroz.

“Resolva isso,” disse a Antonio. “Ou da próxima vez, não paro em um tapa.”

Antonio assentiu lentamente e se virou para mim.

“María, podemos conversar? A sós?”

“Não tenho nada para dizer a você.”

Ele segurou meu braço, gentilmente, mas firme.

“Precisamos conversar.”

“Eu disse—me solta!” Arranquei meu braço, e antes que pudesse me conter, dei um tapa no rosto dele.

Forte.

Na mesma bochecha que Mariano acabara de atingir.

Agora estavam combinando.

Isabel, ainda frágil na cama, soltou um soluço estrangulado. “María! Por que bateu nele?! Isso é culpa minha! Se está com raiva, desconte em mim!”

Olhei para ela e sorri cruelmente.

“Por que eu sujaria minhas mãos com alguém que já está com um pé na cova?”

O silêncio foi sufocante.

Então saí, batendo a porta atrás de mim.

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